Dupla de Santa Maria é presa em Rondônia por tráfico de drogas

Dois homens que saíram de Santa Maria foram presos, na última quarta-feira, no Estado de Rondônia, no Norte do país. Conforme informações da Polícia Civil, eles foram encontrados durante uma operação na BR-425, no município de Guajará-Mirim, e foram presos em flagrante por tráfico de drogas e envolvimento com uma facção criminosa conhecida como "Família do Sul". 

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Um dos presos é o ex-militar Braian Kummel da Silva, que havia sido condenado por assassinar um colega em um ritual de magia negra, em setembro de 2015, no Jockey Club de Santa Maria. Braian estava em um ônibus que fazia o trajeto Guajará-Mirim/Porto Velho que foi abordado pela polícia. Dentro de uma bolsa que ele portava, os policiais encontraram 2,5 quilos de droga. Já o outro homem foi abordado em outro ônibus, que seguia para a capital, Porto Velho. Ele portava 3,5 quilos de cocaína. 

As ações dos dois foram descobertas após monitoramento do serviço de inteligência da polícia. Eles haviam saído de Santa Maria levando cerca de R$ 50 mil que seriam usados para a compra dos 5,5 quilos de drogas. O objetivo da dupla era retornar para o Coração do Rio Grande para a comercialização dos entorpecentes.

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De acordo com a polícia, o grupo "Família do Sul" é uma facção criminosa de alta periculosidade, conhecida em toda a Região Sul do país. Os suspeitos teriam ido para o Norte porque, segundo eles, a cocaína que vem da Bolívia tem qualidade superior à comprada no Paraguai.

REVIRAVOLTA
Condenado a 27 anos de reclusão em regime fechado por homicídio e furto qualificados contra o então colega do quartel, Gilberto Zahn Couto, Braian estava em liberdade. Isso ocorreu porque a condenação, decretada pela Justiça Militar, acabou suspensa após uma divergência entre os órgãos Estadual e Militar.

Inicialmente, o processo corria na Justiça Estadual, até que a Justiça Militar entrou com um recurso e passou a julgar o caso. Após a condenação, o Supremo Tribunal Federal (STF) anulou o processo e entendeu que a competência do julgamento deveria ficar a cargo da Justiça Estadual. Com isso, o jovem foi solto e um novo júri deve ser marcado, na Justiça Estadual, para determinar o que vai acontecer.